sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Panamericano

Ratos espertos


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Desejo

Seu jeito encantador me fascina, - talvez nem todos percebam tudo o que eu percebo em você - sua pele,você desfila em um simples andar. Como não olhar?  Olho e quero.
Você retribui.
Mas não sei se é na mesma intensidade, na mesma sintonia. As vezes você para. Eu também. Não quero ser escancarado, nesses casos sou sutil, mas não tanto, mas o suficiente para que você possa perceber.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Frieza

Em uma época fiquei com medo de mim, me tornei algo que nunca quis ser, algo que eu sempre acreditei estar longe de mim. Me tornei frio. Parei de sentir coisas que antes eu sentia, parei de me importar com coisas que antes eu me importava. Comecei   a ter um novo modo de pensar, que mesmo com medo desse modo, eu ainda acredito que ele seja o certo, e se for ver é o certo pra maioria, como se fosse "uma" ética. Comecei a pensar de uma maneira melhor, que antes que não considerava a melhor nem a pior, mas sim uma maneira distante. Agora eu penso: será que pensar assim do modo certo me faz ser realmente feliz? Talvez a única realidade e verdade esteja bem longe do "pensar" e muito mais próxima do "sentir". Talvez quem menos pensa, é mais feliz. Pois quem pensa demais chega a conclusões medonhas, bem distantes daquelas que esperava ter, ou que nem pensava que poderia pensar assim. Não defendo a futilidade nem a ignorância ,estou falando de uma maneira geral,  também não estou falando sobre agir sem pensar, isso não. Mas sim estou falando sobre a reflexão.   Não estou indo contra a ética, mas apenas a reflexão.

Repensar, refletir e concluir.

As pessoas querem ao máximo passarem uma imagem de ter compromissos, de serem importantes. Sutilmente e inocentemente - e de uma forma que na hora é considerada normal - tentam  fugir de compromissos que consideram serem menos importante, ou simplesmente de uma forma natural preferem decidir depois. As ações das pessoas são repensadas mais tarde - normalmente ações e fatos são repensados em momentos em que você não reserva para isso.  As vezes pensar nesse simples atos me trazem raiva e ódio, e ao mesmo tempo uma vontade de me comunicar, colocar em pratos limpos. Talvez me traga odio por eu refletir demais e a partir daí criar situações que na verdade não existem, mas na maioria das vezes eu penso e me apego a fatos, ou seja, não crio essas situações, faço interpretações que se encaixam, que tem fundamentos, situações que podem ser sim conclusivas.
Como uma raposa observa uma lebre branca que passa pela neve -  tentando passar despercebida -  eu também observo discretamente as ações mais minúsculas, que você pensa que passam despercebidas, ou ações tão pequenas que você nem as consideras.
 No final de todo pensamento eu chego a uma conclusão, ela  normalmente me traz um aprendizado, e nas próximas situações eu agirei de uma nova forma, com mais cautela, saberei mais como agir. No fundo antes dessas conclusões eu já sei como deveria agir, mas ao mesmo tempo não sei, talvez eu precise passar por isso para achar dentro de mim essa conclusão, a verdade que todos temos. Acho que com todo mundo é assim, as pessoas sabem como agir, mas tem que passar por situações para descobrirem se é assim mesmo.  A partir de várias conclusões de outras situações já sei como agir em outras situações, situações novas. Assim me torno   um cego que conhece sua casa e sabe andar por ela sem tropeçar, cair, derrubar ou esbarrar nos móveis, pois os móveis nunca mudam de lugar. As pessoas são os móveis,  são previsíveis.

Lola, a andorinha, quer andar de metrô


By: Enquanto isso no universo parelelo http://nouniversoparalelo.wordpress.com/